Geralmente, ao findar
um relacionamento, as partes ficam em haver – uma com a outra - algum bem
material, financeiro, psicológico ou até afetivo. Assim, como podemos perdoar dívidas de pessoas que agiram conosco de forma prepotente, violenta, agressiva, aproveitadora,
gananciosa, cobiçosa, orgulhosa ou arrogante.
Sob o prisma da gnose quântica podemos trabalhar o perdão dentro de nós
de uma maneira científica, mesmo sabendo que algumas pessoas que nos ofenderam já
não se fazem mais presentes em nossa existência, seja por terem se afastado ou
por não mais habitarem um manto corpóreo. Primeiro precisamos compreender que quando
uma pessoa faz um esforço para perdoar alguém, não quer dizer que ela tenha esquecido
os atos cometidos contra ela.
Assim, perdoar é um esforço da vontade e uma
escolha individual para tentar reduzir o ressentimento e aumentar a compaixão
com a pessoa que causou algum tipo de mágoa. A reconciliação, porém, requer a
cooperação de ambos – ofensor e ofendido - para que assim, ambos voltem a ter uma
relação de mútua confiança. O que perdoa, deve tentar através de um esforço da
imaginação, voltar no tempo, rememorar os fatos ocorridos e enviar um “manto de
luz” sobre o cenário para desfazer a ferida, na certeza que tomou a decisão
corajosa de aceitar a missão de ser condutora do bem para o ofensor,
enviando-lhe pensamentos de perdão e declarações positivas (em voz alta) para o
ofensor.
Neste tipo de pratica, não há necessidade da aproximação física do
ofensor, porque se trata de um método de autoconhecimento que procura trazer o “perdão”
e “a paz” para si mesmo. Assim, enquanto emite o perdão, ela pensa na pessoa
como um todo, não somente nas ações ofensivas, pois está consciente que todos
nós somos seres passíveis de errar e, esse esforço, somente visa buscar a “paz
interior” por meio de um ato volitivo que, permitirá, com toda certeza, angariar
novos degraus de consciência.
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