segunda-feira, 12 de agosto de 2013

*Avanços da Física Quântica nos estudos sobre o “campo neurológico”



     Buda, em seus momentos de iluminação deduziu que cada ser humano deveria assumir a responsabilidade pelo estilo de vida que experimenta, uma vez que aquilo que cada ser vivencia é fruto da própria maneira individual de pensar. Através desta concepção filosófica podemos deduzir que todas as condições que estejamos vivenciando, de alguma forma foram concebidas por nossos pensamentos passados, gerados nesta ou em outras encarnações.
  Cientificamente, porém, como será que esse processo funciona?      
      Tentando achar respostas plausíveis que possam esclarecer essa questão, pesquisadores da física quântica chegaram às seguintes descobertas:

a) a conexão entre a mente e as emoções influencia fortemente a química do corpo,

b) todo pensamento aliado a uma atitude emocional produz uma liberação de neuropeptídios (substâncias químicas produzidas pelas células cerebrais) que alimentará as células através de uma série de receptores,

c) uma mesma atitude repetida constantemente pode, ao longo do tempo, viciar nossas células,

d) se estivermos insatisfeitos, nosso cérebro gera neuropeptídios especificamente caracterizados pela insatisfação e, à medida que repetimos esse processo, a mesma química se repete, até que essa célula acaba se dividindo e produz uma célula filha, com maior quantidade de receptores para comportar os neuropeptídios individualizados pela atitude de insatisfação.

     Assim, os neuropeptídios liberados pela sensação de insatisfação acabam se tornando necessários para as células. A descoberta sobre os neuropeptídios e os receptores, representa um avanço significativo no entendimento da interconexão da mente e o corpo além de enfatizar a importância de como o envolvimento emocional aos pensamentos produzem alterações químicas no organismo.
     Desta forma, criamos situações para satisfazer a necessidade química do nosso corpo, tornando nossas células viciadas. Assim, a abstinência de um padrão repetitivo passa a ser o único antíodo, pois quando um receptor não mais recebe alimento, acaba diminuindo sua eficácia e, pode, depois de um tempo, desaparecer.       Portanto, o esforço pessoal para se desfazer de atitudes negativas arraigadas pode ser encarado como um esforço válido para quem visa construir uma renovação existencial realmente significativa.




Um comentário: