Buda, em seus momentos de iluminação deduziu
que cada ser humano deveria assumir a responsabilidade pelo estilo de vida que
experimenta, uma vez que aquilo que cada ser vivencia é fruto da própria
maneira individual de pensar. Através desta concepção filosófica podemos
deduzir que todas as condições que estejamos vivenciando, de alguma forma foram
concebidas por nossos pensamentos passados, gerados nesta ou em outras encarnações.
Cientificamente, porém, como
será que esse processo funciona?
Tentando achar respostas plausíveis que possam esclarecer essa questão, pesquisadores
da
física quântica chegaram às seguintes descobertas:
a) a
conexão entre a mente e as emoções influencia fortemente a química do corpo,
b) todo
pensamento aliado a uma atitude emocional produz uma liberação de
neuropeptídios (substâncias químicas produzidas pelas células cerebrais) que alimentará
as células através de uma série de receptores,
c) uma
mesma atitude repetida constantemente pode, ao longo do tempo, viciar nossas
células,
d) se
estivermos insatisfeitos, nosso cérebro gera neuropeptídios especificamente caracterizados
pela insatisfação e, à medida que repetimos esse processo, a mesma química se
repete, até que essa célula acaba se dividindo e produz uma célula filha, com
maior quantidade de receptores para comportar os neuropeptídios individualizados
pela atitude de insatisfação.
Assim, os neuropeptídios liberados pela
sensação de insatisfação acabam se tornando necessários para as células. A
descoberta sobre os neuropeptídios
e os receptores, representa um avanço significativo no entendimento da interconexão
da mente e o corpo além de enfatizar a importância de como o envolvimento emocional
aos pensamentos produzem alterações químicas no organismo.
Desta
forma, criamos situações para satisfazer a necessidade química do nosso corpo,
tornando nossas células viciadas. Assim, a abstinência de um padrão repetitivo
passa a ser o único antíodo, pois
quando um receptor não mais recebe alimento, acaba diminuindo sua eficácia e, pode,
depois de um tempo, desaparecer. Portanto, o esforço pessoal para se desfazer
de atitudes negativas arraigadas pode ser encarado como um esforço válido para quem
visa construir uma renovação existencial
realmente significativa.
Ó timo; muito claro e bem colocado. Muito obrigado, nobre Irmão !!!!
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