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quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

O Sistema Límbico e o Ocultismo

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 Uma conexão ancestral

Ao longo da história, diversas culturas e tradições ocultistas atribuíram ao coração um papel central nas emoções e na intuição. Essa crença, embora poética, encontra um correlato científico no sistema límbico, que está localizado próximo ao coração.

O ocultismo, com suas práticas e conhecimentos esotéricos, busca explorar as dimensões mais profundas da mente humana. Ao estudar o sistema límbico, a neurociência moderna oferece uma nova lente para compreender os fenômenos psíquicos e espirituais que fascinam a humanidade há milênios.

Uma jornada de autoconhecimento

Compreender o funcionamento do sistema límbico é dar um passo importante em direção ao autoconhecimento. Ao reconhecer a influência das nossas emoções em nossos pensamentos e comportamentos, podemos desenvolver estratégias para lidar com o estresse, fortalecer os relacionamentos e alcançar uma maior bem-estar emocional.

O Sistema Límbico e o Ocultismo

Uma relação complexa e fascinante

A intersecção entre a neurociência e as práticas esotéricas abre um leque de possibilidades para a exploração da mente humana e da consciência.

Por que essa conexão intriga tanto?

Experiências subjetivas:

Tanto a neurociência quanto o ocultismo buscam compreender as experiências subjetivas, como emoções, intuição e estados alterados de consciência. O sistema límbico, como centro das emoções, oferece uma base neurobiológica para essas experiências.

Influência no comportamento:

As práticas ocultistas frequentemente visam modificar comportamentos e estados mentais. O sistema límbico, por sua vez, desempenha um papel crucial na regulação do comportamento, tornando-o um alvo potencial para essas práticas.

Memória e aprendizagem:

 Tanto a neurociência quanto o ocultismo exploram os mecanismos da memória e da aprendizagem. O sistema límbico, com sua relação com a formação de memórias, oferece insights sobre como as experiências podem ser transformadas e reinterpretadas.

Simbolismo e significado:

 Muitas práticas ocultistas utilizam símbolos e rituais para acessar estados alterados de consciência e promover a transformação pessoal. Esses símbolos podem ativar circuitos neurais no sistema límbico, evocando emoções e associações profundas.

A conexão entre ciência e espiritualidade

Quais práticas ocultistas poderiam ser explicadas, pelo menos em parte, pela atividade do sistema límbico? Meditação, visualização, rituais e outras práticas que envolvem a manipulação de estados emocionais e mentais poderiam ser investigadas sob essa perspectiva.

A Interseção entre o Sistema Límbico e Práticas Ocultistas:

Meditação e Visualização:

Cultivando a Calma Interior

Regulação emocional:

 A meditação, por exemplo, visa acalmar a mente e regular as emoções. O sistema límbico, ao ser inundado por estímulos durante a meditação, pode ser "recalibrado" para responder de forma mais equilibrada a situações estressantes.

Plasticidade neural:

 A visualização, técnica comum em diversas práticas meditativas, envolve a criação de imagens mentais vívidas. Essa atividade estimula regiões do sistema límbico associadas à memória e à emoção, potencialmente fortalecendo conexões neurais e moldando novas formas de pensar e sentir.

Rituais e Simbolismo:

 Ativando Memórias e Emoções

Memória associativa:

 Rituais e símbolos carregados de significado cultural ou pessoal podem ativar memórias e emoções armazenadas no sistema límbico. A repetição de um ritual, por exemplo, fortalece as conexões neurais associadas a essa experiência, criando uma espécie de "memória emocional".

Estados alterados de consciência:

 Algumas práticas ocultistas visam induzir estados alterados de consciência, como a experiência de êxtase religioso. O sistema límbico, ao liberar neurotransmissores como a dopamina e a serotonina, pode contribuir para esses estados alterados.

Outras Práticas e Possíveis Conexões

Mantra:

A repetição de mantras pode ativar circuitos neurais no sistema límbico, promovendo a calma e o foco.

Dança ritual:

A dança, especialmente em contextos ritualísticos, envolve movimentos corporais que podem influenciar o estado emocional e a atividade cerebral, incluindo o sistema límbico.

Uso de substâncias:

 Algumas práticas ocultistas envolvem o uso de substâncias psicoativas, que podem alterar a química cerebral e influenciar o sistema límbico de forma complexa.

Limitações e Considerações

Subjetividade da experiência:

 As experiências ocultistas são altamente subjetivas e podem variar significativamente entre indivíduos. A neurociência pode oferecer uma explicação parcial, mas não captura a totalidade da experiência.

Multidimensionalidade da consciência:

 A consciência humana é um fenômeno complexo que envolve não apenas processos biológicos, mas também aspectos sociais, culturais e espirituais.

Riscos e benefícios:

Algumas práticas ocultistas podem apresentar riscos para a saúde mental e física. É importante abordar essas práticas com cautela e buscar orientação de profissionais qualificados.

Resumindo:

O sistema límbico é o centro das emoções e da memória. Ele desempenha um papel fundamental na formação da nossa identidade.

Suas conexões com o ocultismo oferecem uma perspectiva intrigante sobre a mente humana.

Compreender o sistema límbico é essencial para o autoconhecimento e o desenvolvimento pessoal.

Suas conexões com o ocultismo oferecem uma perspectiva intrigante sobre a mente humana. O sistema límbico oferece uma lente neurobiológica para entender como algumas práticas ocultistas podem influenciar a mente e o corpo. No entanto, é fundamental reconhecer que a experiência humana é multifacetada e que a ciência, por si só, não esgota a compreensão da consciência e da espiritualidade.

Uma abordagem multidisciplinar

É importante ressaltar que a relação entre o sistema límbico e o ocultismo é um tema complexo e multifacetado, que exige uma abordagem interdisciplinar. A neurociência pode oferecer ferramentas para investigar os mecanismos neurais subjacentes a essas experiências, mas não pode, por si só, explicar completamente a natureza da consciência e da espiritualidade.




segunda-feira, 12 de agosto de 2013

*Avanços da Física Quântica nos estudos sobre o “campo neurológico”


     Buda, em seus momentos de iluminação deduziu que cada ser humano deveria assumir a responsabilidade pelo estilo de vida que experimenta, uma vez que aquilo que cada ser vivencia é fruto da própria maneira individual de pensar.

Através desta concepção filosófica podemos deduzir que todas as condições que estejamos vivenciando, de alguma forma foram concebidas por nossos pensamentos passados, gerados nesta ou em outras encarnações.

   Cientificamente, porém, como será que esse processo funciona?      

      Tentando achar respostas plausíveis que possam esclarecer essa questão, pesquisadores da física quântica chegaram às seguintes descobertas:

 a) a conexão entre a mente e as emoções influencia fortemente a química do corpo,

 b) todo pensamento aliado a uma atitude emocional produz uma liberação de neuropeptídios (substâncias químicas produzidas pelas células cerebrais) que alimentará as células através de uma série de receptores,

 c) uma mesma atitude repetida constantemente pode, ao longo do tempo, viciar nossas células,

 d) se estivermos insatisfeitos, nosso cérebro gera neuropeptídios especificamente caracterizados pela insatisfação e, à medida que repetimos esse processo, a mesma química se repete, até que essa célula acaba se dividindo e produz uma célula filha, com maior quantidade de receptores para comportar os neuropeptídios individualizados pela atitude de insatisfação.

      Assim, os neuropeptídios liberados pela sensação de insatisfação acabam se tornando necessários para as células. A descoberta sobre os neuropeptídios e os receptores, representa um avanço significativo no entendimento da interconexão da mente e o corpo além de enfatizar a importância de como o envolvimento emocional aos pensamentos produzem alterações químicas no organismo.

      Desta forma, criamos situações para satisfazer a necessidade química do nosso corpo, tornando nossas células viciadas. Assim, a abstinência de um padrão repetitivo passa a ser o único antíodo, pois quando um receptor não mais recebe alimento, acaba diminuindo sua eficácia e, pode, depois de um tempo, desaparecer.  

     Portanto, o esforço pessoal para se desfazer de atitudes negativas arraigadas pode ser encarado como um esforço válido para quem visa construir uma renovação existencial realmente significativa.